APARIÇÕES NO ESCURO

Autores

  • João Paulo Campos Centro Universitário Belas Artes de São Paulo

Palavras-chave:

Cineclubes, Experiência, Educação, Cidades

Resumo

Este artigo discute a prática cineclubista da perspectiva da experiência, com foco na programação de atrações cinematográficas e na mediação de conversas em torno de filmes. A partir desta problemática, o texto elabora uma reflexão sobre cinema, educação e experiência urbana.

Biografia do Autor

João Paulo Campos, Centro Universitário Belas Artes de São Paulo

Antropólogo, crítico, curador e professor de cinema. Graduado em Ciências Sociais pela UFMG (2016) e mestre em Antropologia Social pela USP (2019). Doutorando em Antropologia Social na USP, com co-orientação em Meios e Processos Audiovisuais (previsão de defesa em 2023). Professor no curso de Cinema e Audiovisual do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo e na Academia Internacional de Cinema (AIC-SP). Estuda as aparições de cidades no cinema, com ênfase nos filmes de Adirley Queirós. É pesquisador dos núcleos de pesquisa Núcleo de Antropologia, Performance e Drama (NAPEDRA-USP, coord. John Dawsey) e História da Experimentação no Cinema e na Crítica (HECC- USP, coord. Rubens Machado Jr.). Participou do 18 Talents Buenos Aires (Universidad del Cine) como crítico de cinema. Já publicou mais de 50 críticas, ensaios e artigos em veículos independentes de arte e cinema, periódicos acadêmicos, catálogos de festivais de cinema e livros. Como crítico, edita a Zagaia em Revista, publicação independente dedicada aos debates sobre arte e política.

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Publicado

30-06-2025

Como Citar

Campos, J. P. (2025). APARIÇÕES NO ESCURO. Revista Belas Artes, 36(2), 71–83. Recuperado de https://revistas.belasartes.br/revistabelasartes/article/view/604