NOVAS CONTRIBUIÇÕES SOBRE A CARTA DE RAFFAELLO SANZIO DA URBINO AO PAPA LEÃO X OU COMO FAZER (RE)NASCER AS CIDADES

Autores

  • Fellipe de Andrade Abreu e Lima Universidade de São Paulo

Palavras-chave:

Raffaelo Sanzio da Ubino, Cidades, Arquitetura

Resumo

Raffaello Sanzio da Urbino nasceu em 1483 e faleceu em Roma em 1520. É eminentemente conhecido como pintor, mas voltou a ser discutido, mais profundamente, na teoria da arquitetura e das artes a partir de 1968, quando John Sherman, Christoph Frommel, Stefano Ray e Manfredo Tafuri organizaram estudos e exposições sobre sua contribuição para a Roma da corte de Leão X1. A recente edição no Brasil da sua carta, juntamente com o livro de Francesco di Teodoro trouxeram os esclarecimentos necessáios ao tema e à contribuição de Raffaello à arquitetura e sua teoria2. Esse texto pretende, portanto, sem trazer novas contribuições mais relevantes que as já anunciadas, dissertar sobre a ideia de cidade deste autor, tomando como certa a afirmação de Giulio Carlo Argan que, em concordância com o que disse Lewis Mumford, afirmou que ‘a cidade do Renascimento não existe’, mas apenas suas ideias em potência, e continua ressaltando que ‘a renovatio da cultura clássica é apenas um aspecto do amplo e complexo processo de transformação cultural, social e religiosa que se desenvolve na Europa ao longo dos séculos XV e XVI ou, mais precisamente, da formação de uma cultura humanista, que renova radicalmente os fundamentos do conhecimento e da vida, graças a uma nova concepção dos valores essenciais da natureza e da história’.

Biografia do Autor

Fellipe de Andrade Abreu e Lima, Universidade de São Paulo

Doutor em Arquitetura e Urbanismo (Universidade de São Paulo)

Mestre em Desenvolvimento Urbano (Universidade Federal de Pernambuco)

Professor da Faculdade Esamc e Universidade Paulista

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Publicado

14-12-2023

Como Citar

Lima, F. de A. A. e. (2023). NOVAS CONTRIBUIÇÕES SOBRE A CARTA DE RAFFAELLO SANZIO DA URBINO AO PAPA LEÃO X OU COMO FAZER (RE)NASCER AS CIDADES. Revista Belas Artes, 21(2). Recuperado de https://revistas.belasartes.br/revistabelasartes/article/view/339