GESTÃO DE RISCOS EM PROJETOS DE AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO (APO)

Autores

  • Tania Pietzschke Abate Universidade Estadual de Campinas
  • Doris Catharine Cornelie Knatz Kowaltowski Universidade Estadual de Campinas https://orcid.org/0000-0003-3088-6124
  • Núbia Bernardi Universidade Estadual de Campinas

Palavras-chave:

Avaliação Pós-Ocupação (APO), gestão de riscos, gestão de projetos

Resumo

Faz-se relevante refletir sobre a gestão de riscos (BELLOQUIM, s/d) no projeto de Avaliação Pós-Ocupação (APO). Evidentemente, trata-se de controlar esses riscos. Entretanto, é fundamental que toda a situação seja documentada: circunstâncias em que o risco aconteceu, ações tomadas e o resultado dessas ações. Segundo a norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), NBR ISO 10006, denomina-se projeto um “processo único, consistindo de um grupo de atividades coordenadas e controladas com datas para início e término, empreendido para alcance de um objetivo conforme requisitos específicos, incluindo limitações de tempo, custo e recursos.” (ABNT, 2000, p. 2). Apesar da importância cada vez maior dos projetos, a maioria desses “não cumpre suas metas. Entregar projetos que atendam às metas de prazo, custo e especificações planejadas e também aos objetivos que o justificaram é ainda um desafio a ser superado.” (MARQUES JUNIOR; PLONSKI, 2011, p. 1). A avaliação do desempenho em uso do ambiente (ADU) aborda uma gama de aspectos estreitamente relacionados que se colocam a partir da avaliação integrada em dimensões de ordem técnica, funcional, comportamental e cultural. A ADU tem como uma das metodologias a APO, que consiste na aplicação de um conjunto de métodos e técnicas no ambiente construído e nos seus usuários, e objetiva aferir o desempenho físico e a satisfação dos usuários em relação ao ambiente. O presente estudo envolve uma discussão teórica em nível do pós-doutoramento em andamento (apoio FAPESP). Este trabalho apresenta caráter exploratório, qualitativo e multidisciplinar. Verifica-se que, quanto mais inicial a fase de um projeto – até mesmo antes de sua oficialização, maiores são os riscos, pois não existem informações suficientes e/ou adequadas às diversas dimensões que englobam o projeto. Este trabalho busca mostrar a importância da geração de um banco de dados de gestão de riscos em projetos de APO.

Biografia do Autor

Tania Pietzschke Abate, Universidade Estadual de Campinas

Pós-Doutoranda (Universidade Estadual de Campinas)

Doutora em Arquitetura e Urbanismo (Universidade de São Paulo)

Mestre em em Arquitetura e Urbanismo (Universidade de São Paulo)

Doris Catharine Cornelie Knatz Kowaltowski, Universidade Estadual de Campinas

Professora Titular (2009) pela Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP

Doutora (PhD) em Arquitetura pela Universidade da Califórnia em Berkeley (EUA)

Mestre em Arquitetura pela Universidade da Califórnia em Berkeley (EUA)

Graduada em Arquitetura pela Universidade de Melbourne (Austrália)

Núbia Bernardi, Universidade Estadual de Campinas

Doutora em Engenharia Civil (Universidade Estadual de Campinas)

Mestre em em Engenharia Civil (Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP)

Professora da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Campinas - FECFAU/UNICAMP

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Publicado

13-12-2023

Como Citar

Abate, T. P., Kowaltowski, D. C. C. K., & Bernardi, N. (2023). GESTÃO DE RISCOS EM PROJETOS DE AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO (APO). Revista Belas Artes, 16(3). Recuperado de https://revistas.belasartes.br/revistabelasartes/article/view/308