TRAJETÓRIA E CONCEPÇÃO DAS DIFERENTES NARRATIVAS DE TUDO QUE É SÓLIDO PODE DERRETER

Autores

  • Christiane Matos Batista Centro Universitário Belas Artes de São Paulo
  • Carolina de Souza Lima Agabiti Universidade de São Paulo

Palavras-chave:

Cinema, televisão e literatura, Construção narrativa, Adaptação de conteúdo

Resumo

Este trabalho busca descrever o processo pelo qual uma série de televisão, derivada de um curta-metragem (adaptado, por sua vez, de um conto literário do escritor inglês Mark Illis), deu origem a um livro. Cada uma das diferentes narrativas de Tudo o que é sólido pode derreter passou por um processo singular de produção, determinado não apenas pelas caraterísticas dos meios de comunicação para os quais foram desenvolvidas, mas também por escolhas do seu criador, o cineasta paulistano Rafael Gomes. Além de incomum, esta trajetória é bastante representativa quanto à capacidade do autor de criar e adaptar conteúdos de forma criativa para diferentes mídias.

Biografia do Autor

Christiane Matos Batista, Centro Universitário Belas Artes de São Paulo

Graduada em Jornalismo pela Universidade Federal de Sergipe, em Publicidade e Propaganda pela Universidade Tiradentes

Pós-graduada em Cinema, Vídeo e TV pelo Centro Universitário de Belas Artes de São Paulo

Carolina de Souza Lima Agabiti, Universidade de São Paulo

Mestre em Comunicação e Estética do Audiovisual pela Universidade de São Paulo

Graduada em Cinema e Vídeo pela Universidade de São Paulo

 

 

Referências

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Publicado

11-12-2023

Como Citar

Batista, C. M., & Agabiti, C. de S. L. (2023). TRAJETÓRIA E CONCEPÇÃO DAS DIFERENTES NARRATIVAS DE TUDO QUE É SÓLIDO PODE DERRETER. Revista Belas Artes, 12(2). Recuperado de https://revistas.belasartes.br/revistabelasartes/article/view/258