MUSEUS E O PARADOXO DA CONSTITUIÇÃO DE COLEÇÕES DE ARTE MODERNA

Autores

  • Marilúcia Bottallo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.62507/a21.v7i2.99

Palavras-chave:

Arte moderna, Museus de arte moderna, Institucionalização da arte, Colecionismo contemporâneo

Resumo

Esse artigo pretende refletir sobre alguns aspectos das relações que se estabelecem entre as funções de preservação patrimonial e de divulgação da arte nos museus. Analisaremos, em particular, a constituição dos museus de arte moderna a partir dos modelos, até então, vigentes. A relação com obras de arte recentes e que ainda não passaram pelo crivo da distância histórica traz à tona novas formas de compreensão do papel dos museus e, principalmente, leva a questionar seu papel colecionista. Trataremos, em especial, como exemplos dessa nova mentalidade, dos museus de arte moderna de São Paulo e do Rio de Janeiro.

Biografia do Autor

Marilúcia Bottallo, Centro Universitário Belas Artes de São Paulo

Museóloga especialista em Gestão de Informações e em Gestão institucional.

Diretora Técnica do Instituto de Arte Contemporânea.

Doutora em Ciências da Informação e Mestre em Artes ambos pela ECA/USP.

Coordenadora da Pós-Graduação em Museologia, Colecionismo e Curadoria do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo

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Publicado

05-12-2016

Como Citar

Bottallo, M. (2016). MUSEUS E O PARADOXO DA CONSTITUIÇÃO DE COLEÇÕES DE ARTE MODERNA. Arte 21, 7(2), 32–47. https://doi.org/10.62507/a21.v7i2.99