ARQUIVOS INVISÍVEIS: UM ESTUDO DE CASO SOBRE A 3ª BIENAL DA BAHIA
DOI:
https://doi.org/10.62507/a21.v6i1.89Palavras-chave:
Arte contemporânea, Arquivos, Memória, Bienal da BahiaResumo
O presente artigo pretende adensar as discussões que têm como pressuposto investigar as histórias das exposições e de suas instituições, no Brasil. Para tratar da questão, o foco, aqui, será analisar o projeto de realização da 3a Bienal da Bahia (2014) e, em particular, uma das suas estruturas temáticas, dedicada à psicologia do testemunho e ao desenvolvimento de ações e pesquisas em torno de arquivos. Com enfoque para a experiência com artistas no Arquivo Público do Estado da Bahia, e em torno da remontagem do acervo do Museu Antropológico e Etnográfico Estácio de Lima.
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