ECONOMIA CRIATIVA: A CRIATIVIDADE COMO VALOR ECONÔMICO

Autores

  • Regina Lara Universidade Presbiteriana Mackenzie

DOI:

https://doi.org/10.62507/a21.v4i1.56

Palavras-chave:

Criatividade, Economia, Dimensão criativa, Arte e cultura

Resumo

O artigo apresenta reflexões sobre economia criativa, um conceito recente e bastante discutido, em que a criatividade é considerada um valor intangível que impulsiona a economia, especialmente relacionada aos setores produtivos de bens artísticos e culturais como o cinema, a moda, o artesanato, entre outros. Instituições governamentais entendem a necessidade de um projeto de política cultural como política econômica. Pensamos a criatividade como característica universal da humanidade, pois todas as pessoas têm uma capacidade criativa e a vontade de expressá-la como realização pessoal ou ação coletiva, no entanto, reconhecemos que permeia outros campos da sociedade. Associar a criatividade exclusivamente a essas áreas pode ser mais uma estratégia econômica que corresponde ao desejo de incorporar a dimensão criativa aos setores do consumo mercantil, que ainda discute como avaliar os produtos gerados, as noções de trabalho e não trabalho e de material e imaterial circunscritas no imaginário social.

Biografia do Autor

Regina Lara, Universidade Presbiteriana Mackenzie

Professora Pesquisadora da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) no Programa de Pósgraduação em Educação, Arte e História da Cultura e no Curso de Design, e Ateliê Regina Lara de Criação e Restauro de Vitral.

Doutora em Psicologia no programa “Psicologia como Profissão e Ciência” na Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCCAMP), Mestrado em Arte na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e Bacharelado em Design na Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM).

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Publicado

05-01-2015

Como Citar

Lara, R. (2015). ECONOMIA CRIATIVA: A CRIATIVIDADE COMO VALOR ECONÔMICO. Arte 21, 4(1), 32–42. https://doi.org/10.62507/a21.v4i1.56