DIPLOMACIA ACADÊMICA E O PROCESSO DE INTERNACIONALIZAÇÃO

Autores

  • Rafael Assumpção Rocha Universidade Federal de Roraima

DOI:

https://doi.org/10.62507/a21.v21i2.458

Palavras-chave:

Diplomacia acadêmica, Internacionalização, Política institucional de internacionalização, Internacionalização abrangente

Resumo

Este artigo tem como objetivo compreender a habilidade das Instituições de Ensino Superior em realizar sua diplomacia acadêmica internacional por meio do processo de internacionalização. Isso ocorre no contexto de globalização, fruto de um conjunto de processos políticos, econômicos e sociais que vem se desenvolvendo com momentos de acelerações e desacelerações ao longo dos últimos cinco séculos. A atuação diplomática acadêmica e o processo de internacionalização não são fenômenos recentes, porém relevância e celeridade de como ocorrem estão relacionadas ao estágio de desenvolvimento conhecido por sociedade do conhecimento. A pesquisa dedutiva realiza-se partindo do pressuposto de que a internacionalização é um meio para atingir a excelência acadêmica. Realiza-se, assim, uma revisão bibliográfica de fontes primárias e secundárias para explorar o tema nas suas mais diversas sutilezas. Ao final, a pesquisa aponta algumas estratégias para uma boa performance na execução da diplomacia acadêmica por meio da internacionalização.

Biografia do Autor

Rafael Assumpção Rocha, Universidade Federal de Roraima

Doutor em Relações Internacionais pelo Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (2017); mestre em Relações Internacionais pela Universidade Federal de Santa Catarina (2013); mestre em Estudos Estratégicos e Relações Internacionais pela Universidade de Paris XIII (2005); graduado em Relações Internacionais pelo Centro Universitário Curitiba (2003).

Atualmente, na Universidade Federal de Roraima (UFRR), é professor adjunto no curso de graduação em Relações Internacionais, coordenador do Núcleo Amazônico de Pesquisa em Relações Internacionais, (NAPRI)

Referências

ANORVE ANORVE, Daniel; DIAZ PEREZ, Fernando; MUNOZ RAMIREZ, Emiliano. Paradiplomacia universitária como auxiliar de la paradiplomacia municipal desde la gobernanza. Secuencia [online]. 2022, n.114.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, 5 out 1988. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso 22 de março de 2023.

DE WIT, H.; HUNTER, F., HOWARD, L.; EGRON-POLAK, E. (eds.). Internationalisation of Higher Education. Brussels: European Parliament, 2015.

FREIRE, JUNIOR, J. C. A Internacionalização das Instituições de Ensino Superior no Brasil. Paraná faz Ciência, Curitiba, Paraná, p. 42 - 43, 17 dez. 2014.

FRIEDMAN, T. L. The square people, part 1. The New York Times, n.13, maio 2014.

GONÇALVES, Nadia Gaiofatto. Indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão: um princípio necessário. Perspectiva, Florianópolis, v. 33, n. 3, p. 1229 - 1256, set./dez. 2015.

HARVEY, D. Condição pós-moderna. 6. ed. São Paulo: Edições Loyola, 1996.

HUDZIK, J. K.. Comprehensive internationalization: From Concept to Action. Washington, DC: NAFSA, The Association of International Educators. 2011

KNIGHT, Jane. Updating the definition of internationalization. International Higher Education, Boston, n. 33, Fall, p. 2-3, 2003.

KNIGHT, Jane. Knowledge Diplomacy: A bridge linking international higher education and international relation (Discussion Paper). London, UK: British Council, 2020.

KNIGHT, Jane. Internacionalização da Educação superior: conceitos, tendências e desafios.2. ed.; e-book/Jane Knight – São Leopoldo: Oikos, 2020.

LEASK, Betty. Internationalizing the Curriculum. New York: Routledge, 2015.

NEVES, C. E. B.; BARBOSA, M. L. de O. Internacionalização da educação superior no Brasil: avanços, obstáculos e desafios. Sociologias, v. 22, n. 54, p. 144-175, 2020.

NYE, J.S. Soft power: the origins and political progress of a concept. Palgrave

Communications. 2017.

NYE, J.S. The Future of Power. Public Affairs: New York., 2011.

PIETRO, Noé Cornago. O outro lado do novo regionalismo pós-soviético e da Ásiapacífico: a diplomacia federativa além das fronteiras do mundo ocidental. In: Vigegani, Tulio et all(orgs.). A dimensão subnacional e as relações internacionais. São Paulo: EDUC; Fundação Editora da UNESP; Bauru,SP: EDUSC, 2004. Pp. 251-282.

ROCHA, Rafael A. Nota Técnica N. 001/2020-CRINT. Coordenadoria de Relações Internacionais. Universidade Federal de Roraima, 2020.

SANTOS, Fernando Seabra; ALMEIDA FILHO, Naomar de. A quarta missão da universidade: internacionalização universitária na sociedade do conhecimento. Brasília: Editora Universidade de Brasília; Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2012.

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA. Plano de Internacionalização. UnB, 2018, p. 28-29. Disponível em <https://int.unb.br/br/institucional/plano-de-internacionalizacao>. Acesso 22 de março de 2023.

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. Plano estratégico de internacionalização 2018 – 2021, São Paulo, 2018. Disponível em <https://www2.unesp.br/portal#!/arex/>. Acesso em 15/03/2023.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA. Plano de Institucional de Internacionalização. Juiz de Fora, 2018. Disponível em <https://www2.ufjf.br/internationaloffice//files/2018/02/Plano-Inst-UFJF- Homologado.pdf>. Acesso 22 de março de 2023.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. PLANO INSTITUCIONAL DE INTERNACIONALIZAÇÃO.Florianópolis, 2018, p. 25. Disponível em <https://novaprpg.paginas.ufsc.br/files/2019/02/PROPOSTA-DE-PLANO-INSTITUCIONAL-DE- INTERNACIONALIZAC%CC%A7A%CC%83O-Final-Aprovada.pdf>. Acesso 22 de março de 2023.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA. Plano Institucional de Internacionalização. UFSM, 2017, p. 20. Disponível em <https://www.ufsm.br/pro-reitorias/prpgp/wp- content/uploads/sites/345/2018/04/PLANO-INSTITUCIONAL-DE- INTERNACIONALIZACOES.pdf>. Acesso 22 de março de 2023.

Downloads

Publicado

18-06-2024

Como Citar

Rocha, R. A. (2024). DIPLOMACIA ACADÊMICA E O PROCESSO DE INTERNACIONALIZAÇÃO. Arte 21, 21(2), 47–65. https://doi.org/10.62507/a21.v21i2.458