DIPLOMACIA CULTURAL E A SEMANA DE 22: arte moderna e as imagens do Brasil ao mundo

Autores

  • Ana Paula Lage de Oliveira Universidade Católica de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.62507/a21.v21i2.457

Palavras-chave:

Modernismo, Diplomacia Cultural, Brasil, Semana de Arte Moderna de 1922

Resumo

O artigo tem como finalidade analisar de que maneira a Semana de Arte Moderna de 1922 se tornou um instrumento de diplomacia cultural do Brasil. Observa-se que o evento ocorreu em um contexto nacional e internacional de agitação sociopolítica que não foram propícios ao protagonismo da Semana. Apenas décadas mais tarde, ao final da II Guerra Mundial, a partir da instituição de políticas nacionais nas áreas cultural e externa sistemáticas durante a Era Vargas e da necessidade de manter proximidade com os Estados Unidos, a Semana de 22 foi resgatada pelo Estado, passou a ser elevada a um patamar de símbolo nacional, indicativo de um país moderno, industrializado, com potencial, que falava uma língua universal e caminhava no compasso dos países desenvolvidos e que, assim, tinha uma contribuição relevante ao mundo.

Biografia do Autor

Ana Paula Lage de Oliveira, Universidade Católica de Campinas

Doutora em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília, mestre e bacharel em Relações Internacionais pela Universidade Estadual Paulista (UNESP).

Atualmente é professora de Relações Internacionais na Pontifícia Universidade Católica de Campinas. 

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Publicado

18-06-2024

Como Citar

Oliveira, A. P. L. de. (2024). DIPLOMACIA CULTURAL E A SEMANA DE 22: arte moderna e as imagens do Brasil ao mundo. Arte 21, 21(2), 30–46. https://doi.org/10.62507/a21.v21i2.457