6EMEIA: O papel do graffiti na revalorização de objetos urbanos degradados

Autores

  • Ana Leme Centro Universitário Belas Artes
  • Debora Gigli Buonano Centro Universitário Belas Artes de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.62507/a21.v17i2.425

Palavras-chave:

Arte urbana, Graffiti, São Paulo, Intervenção urbana

Resumo

O graffiti foi visto como uma contravenção durante muito tempo, mas com o desenvolvimento de novas técnicas e possibilidades de intervenção, ele ganhou status e se transformou em uma nova vertente no campo das artes visuais. O presente trabalho demonstra, por meio de pesquisa bibliográfica, entrevistas, observação e estudo de caso, que alguns artistas utilizam essa linguagem para criar obras que interferem intencionalmente em espaços públicos pouco valorizados, como bueiros, por exemplo, de modo a revalorizar o objeto degradado em questão e transformar o olhar dos cidadãos sobre a cidade como um todo. Isso prova que a arte pública, que em um primeiro momento pode ser vista como puramente centrada no âmbito estético, em muito o transcende.

Biografia do Autor

Ana Leme, Centro Universitário Belas Artes

Jornalista formada pela Universidade Anhembi Morumbi e publicitária, pela ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing - SP). Fez pós-graduação em sustentabilidade na UNESC - Universidade do Extremo Sul Catarinense) e em direção de arte no Centro Universitário Belas Artes.

Debora Gigli Buonano, Centro Universitário Belas Artes de São Paulo

Graduada em Educação Artística pala Faculdade Mozarteum de São Paulo, mestra em Educação, Artes e História de Cultura e doutora em educação, Arte e História da Cultura pelo Mackenzie/SP. Estágio na Grey Art Gallery – New York University e National Gallery of Arte em Washington-DC. Atua na área de conservação e preservação de obra de arte, como coordenadora de salvaguarda do MUBA – Museu Belas Artes de São Paulo, pertencente ao Centro Universitário Belas Artes de São Paulo

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Publicado

23-05-2024

Como Citar

Leme, A., & Buonano, D. G. (2024). 6EMEIA: O papel do graffiti na revalorização de objetos urbanos degradados. Arte 21, 17(2), 40–57. https://doi.org/10.62507/a21.v17i2.425