A gramática de Artur Lescher

Autores

  • Ricardo Nascimento Fabbrini Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.62507/a21.v2i1.28

Palavras-chave:

Artur Lescher, Arte Brasileira, Arte Construtiva, Gramática, Alegoria

Resumo

O artigo visa contribuir para a caracterização da obra ou imaginário artístico de Artur Lescher. Destaca que a pureza de suas formas resulta de estruturas não compositivas, embora integre sua gramática, elementos de tensão, tanto entre materiais em uma mesma obra, quanto entre as obras uma vez dispostas na galeria. Face a essa obra de matriz construtiva, que se abre, contudo, à alegoria, o fruidor é instado a desentranhar o enigma da imagem. Nesse aspecto reside o poder de negatividade, de crítica social ou política de sua arte.

Biografia do Autor

Ricardo Nascimento Fabbrini, Universidade de São Paulo

Professor associado (livre-docente) da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP).

Graduado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (1983) e em Filosofia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (1986);

Licenciatura em Filosofia pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (1986);

Mestrado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1991);

Doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1998)

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Publicado

29-01-2014

Como Citar

Fabbrini, R. N. (2014). A gramática de Artur Lescher. Arte 21, 2(1), 20–31. https://doi.org/10.62507/a21.v2i1.28