DIÁLOGOS ENTRE PRÁTICAS ARTÍSTICAS COLETIVAS EXTRA-INSTITUCIONAIS E AS INSTITUIÇÕES DE CRÍTICA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.62507/a21.v11i2.133

Palavras-chave:

Diálogos, instituições de arte, Práticas artísticas coletivas, crítica

Resumo

O presente artigo parte da observação do interesse das instituições de arte, principalmente a partir dos anos noventa, por projetos de arte voltados para a participação e colaboração, os quais atuam, majoritariamente, fora do âmbito institucional. Além da realização de uma contextualização histórica quanto ao surgimento dessas práticas, pretende-se problematizar acerca dos possíveis conflitos gerados como resultado de tal interação, tal qual a possibilidade de a instituição exercer qualquer tipo de controle ou limitação sobre os projetos de atuação extra-institucional. Por outro lado, levantaremos a questão das instituições de crítica, a partir do caso do Museu de Arte Contemporânea de Barcelona (MACBA), para que possamos refletir também a respeito da possibilidade de conciliação entre projetos de coletivos cuja atuação se dá fora do âmbito das instituições, e os programas institucionais.

Biografia do Autor

Nicole Palucci Marziale, Universidade de São Paulo

Doutoranda em Estética e História da Arte (USP)

Mestre em Estudos Culturais (EACH-USP)

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Publicado

03-12-2018

Como Citar

Marziale, N. P. (2018). DIÁLOGOS ENTRE PRÁTICAS ARTÍSTICAS COLETIVAS EXTRA-INSTITUCIONAIS E AS INSTITUIÇÕES DE CRÍTICA. Arte 21, 11(2), 45–67. https://doi.org/10.62507/a21.v11i2.133